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❌ Fiocruz descarta caso suspeito de gripe aviária em trabalhador de granja no RS

 

Data: Terça-feira, 20 de maio de 2025
Local: Montenegro / RS

O caso suspeito de influenza aviária em um trabalhador da granja de Montenegro, no Rio Grande do Sul, foi oficialmente descartado nesta terça-feira (20). A confirmação veio após exames realizados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, laboratório de referência nacional para vírus respiratórios.

O homem apresentou sintomas gripais após contato direto com aves infectadas e estava em isolamento domiciliar. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES), ele passou por teste de PCR para detecção do vírus da gripe aviária, gripe comum e covid-19. Todos os resultados foram negativos.

Desde a confirmação dos focos da doença em aves da granja de Montenegro e no Zoológico de Sapucaia do Sul, a SES vem monitorando trabalhadores com sintomas gripais que tiveram contato com animais infectados. A medida visa identificar possíveis casos humanos, conforme protocolos de vigilância epidemiológica.

De acordo com o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), o risco de transmissão da gripe aviária para humanos continua baixo. A infecção ocorre principalmente por contato direto e prolongado com aves vivas ou mortas. A transmissão entre pessoas é rara, e o consumo de carne ou ovos bem cozidos não oferece risco.

Para que um caso humano seja considerado suspeito, é necessário haver sintomas clínicos associados a exposição a aves infectadas. O monitoramento de pessoas expostas dura pelo menos dez dias.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre janeiro de 2024 e maio de 2025 foram registrados 72 casos de gripe aviária em humanos nas Américas, principalmente nos Estados Unidos, Canadá e México.

Enquanto isso, o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA-SP), em Campinas, continua investigando amostras de aves suspeitas vindas do Ceará, Tocantins, Santa Catarina e do próprio Rio Grande do Sul. As análises ocorrem em meio ao aumento das fiscalizações sanitárias e abates preventivos, que já resultaram na morte de milhares de aves, incluindo frangos, patos e cisnes em território gaúcho.